A Claro continuou intransigente com relação a algumas reivindicações, na última reunião realizada no dia 22 o SINTTEL-Goiás, juntamente com demais sindicatos que formam a Comissão de Negociação FENATTEL conquistou alguns avanços, entretanto, a empresa quer aplicar um modelo de PPR problemático e mexer em garantias dos trabalhadores. Tendo em vista as condições incoerentes a proposta foi recusada ali mesmo na mesa de negociação.
Nossa categoria reivindica a reposição integral da inflação mais aumento real nos salários e benefícios e não podemos aceitar nenhum direito a menos. Estamos em um cenário de baixa inflação (fechada em 1,73%). Temos também que considerar que trata-se da segunda maior operadora do País. Diante disso, uma proposta tão distante das reivindicações do Sindicato e dos trabalhadores, somada a tentativa de retirada de direitos não tem possibilidade de ser levada para apreciação em assembleia.
Confira a proposta da Claro:
• Salários: reajuste de 1,65%, exceto para gerentes e executivos;
• Vale Alimentação: 1,65%;
• Auxílio Creche: 1,65%;
• Piso salarial: ZERO de reajuste;
• Auxílio Educação Especial: ZERO de reajuste;
• Auxílio Doença: reduzir a complementação para 100 dias;
• Horas extras: transformar todas as horas trabalhadas a mais em banco de horas, sem nenhum acréscimo (mudança da Reforma Trabalhista);
• Excluir o adiantamento do 13º salário em fevereiro;
• Excluir a garantia de emprego ou salário pelo prazo de 30 dias após o retorno das férias.
PPR/2017
Para o PPR, a empresa insiste em manter a elegibilidade de 90 dias e o fluxo de caixa livre. O Sindicato cobra a retirada do gatilho e também a diminuição da elegibilidade para que todos os trabalhadores recebam de forma proporcional o programa.
Ainda não há data para próxima reunião. Acompanhe as informações pelo site (www.sinttelgo.org.br), facebook (sinttelgoias) se preferir entre em contato com o SINTTEL-Goiás pelo telefone 62 3227-7900 ou com o diretor Nicolau (62) 9 9460-4665 que participa da mesa de negociação da Claro.