SALÁRIO MÍNIMO 2021: GOVERNO FAZ PREVISÃO SOBRE VALOR DO PRÓXIMO PISO

Após não ter correção no valor há dois anos, o salário mínimo deve continuar sem sofrer reajuste. Até 2018 havia uma regra que estabelecia um reajuste com ganhos do salário mínimo, em caso de crescimento da economia.

O último reajuste com ganho no salário mínimo aconteceu em 2018, porém a equipe econômica do Brasil não planeja criar uma medida para o ajuste do piso nacional.

Até 2018 a regra era que o salário aumentaria de acordo com a inflação do ano anterior e da variação da economia dos dois últimos dois anos.

A norma durou de 2011 até 2019 e, desde então, os reajustes salariais acontecem por meio de medida provisória, na qual o Governo firma o valor do salário mínimo, sem que haja um reajuste real. A previsão é que isso permaneça acontecendo nos próximos anos.

O que é garantido pela equipe econômica é que a Constituição Federal seja respeitada garantindo assim um reajuste periódico capaz de preservar o poder aquisitivo do povo brasileiro. Dessa maneira, o governo faz a adequação do valor tendo como base a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Novo valor do salário mínimo 2021
O governo prevê que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 2020 seja de 2,10%. Caso isso se confirme, o salário mínimo atual de R$ 1.045 passariam para R$ 1.067 a serem pagos a partir de janeiro de 2021.

A justificativa para não realizar uma correção com ganhos reais é que a situação das contas públicas do país não se encontra em bons estados. Isso ocorre por diversos motivos, mas da metade dos gastos dos cofres públicos é direcionado para o pagamento de aposentadoria.

O pagamento dos benefícios é corrigido de acordo com o salário mínimo estabelecido, por esse motivo, realizar um grande reajuste no salário afetará ainda mais a economia do país. De acordo com o governo, a cada R$ 1,00 aumentado no salário mínimo é criada uma despesa de aproximadamente R$ 355 milhões.

Como dito anteriormente, a política de reajustes a partir da inflação e do crescimento da economia vigorou até 2019, porém em 2017 e 2018, o reajuste só teve como base a inflação, pois o PIB (Produto Interno Bruto) de 2015 e 2016 teve retração.

Fonte: fdr Terra