As queixas caíram 21,4% em relação a janeiro do ano anterior. No mês de janeiro de 2022, foram registradas 167.843 reclamações, contra 213.577 reclamações em janeiro de 2021
As reclamações de usuários de serviços de telecom caíram no começo de 2022. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as reclamações caíram 21,4% em relação a janeiro do ano anterior. No mês de janeiro de 2022, foram registradas 167.843 reclamações, contra 213.577 reclamações em janeiro de 2021. Isso representa uma redução de 45.734 queixas. As reclamações registradas na Anatel têm caído a taxas superiores a 20% desde abril do ano passado.
A queda nas reclamações reflete, na avaliação da Conexis Brasil Digital (antigo Sinditelebrasil), ações das empresas dentro do Sistema de Autorregulação das Telecomunicações (SART), que tem trabalhado em normativos para melhorar a relação com o consumidor.
Entre os pontos tratados dentro do SART está o compromisso de melhorar, simplificar e deixar mais transparente as ofertas feitas pelas empresas, o que reduz dúvidas sobre o que é cobrado do consumidor. O setor também implantou a automação de processos relacionados ao faturamento, como por exemplo a emissão de segunda via e envio de comprovante de pagamento.
Mudanças
Essas mudanças tiveram reflexo direto na percepção dos consumidores. Dados da Anatel apontaram uma redução de 19% no número de reclamações relacionadas à cobrança, uma queda de 14.635 queixas em janeiro de 2022, na comparação com janeiro de 2021.
As queixas sobre qualidade, funcionamento e reparo caíram 35%, representando uma redução de 15.569 queixas. Os dados refletem os altos investimentos feitos pelo setor, que têm ultrapassado os R$ 30 bilhões por ano.
Os dados mostram uma queda consistente em todos os serviços, inclusive naqueles que historicamente registravam os maiores números de reclamações. A maior queda nas reclamações foi sobre a banda larga fixa, 26,3%, passando de 52.948 em janeiro de 2021 para 44.581 queixas em janeiro de 2022. As reclamações dos usuários de TV por assinatura caíram 25,3% e dos usuários de telefonia móvel 22,8%.
Fonte: Telesíntese