TIM admite que limpeza da faixa de 3,5 GHz pode impedir a antecipação da oferta do novo serviço nas capitais
Dificuldades de instalação de antenas ainda é o principal entrave para a implantação da rede 5G no país, como afirmaram operadoras, entidade, fabricante, em live realizada nesta segunda-feira, 22. Para o representante da TIM, Atila Xavier o caminho é mais compartilhamentos, que são as soluções mais racionais para uso do espaço público.
Já a limpeza da faixa de 3,5 GHz pode ser, na opinião de Xavier, um impedimento para que a oferta do serviço nas capitais seja antecipada. Por conta dessas dificuldades, o início do 5G no Brasil não vai passar muito de um novo ícone no celular dos usuários. “As aplicações dessa nova tecnologia ainda estão em desenvolvimento”, disse
O representante da American Tower, Felipe Herzog, disse que apesar dos esforços do governo e das entidades do setor, apenas sete capitais têm leis compatíveis com a exigência de mais antenas. No total, são 35 legislações municipais que adotaram o silencio positivo”, afirmou.
A presidente da Fenainfra, Vivien Suruagy, além da falta de legislação compatível, há problemas na qualidade da rede das pequenas empresas e dificuldades enfrentadas pelas teles frente a assimetria regulatória e tributária. Ela se queixa da falta de regulação das OTTs e as baixas exigências feitas aos ISPs. “Essa situação gera desequilíbrio e redução de investimentos”, afirma.
O representante da Ericsson, Murilo Barbosa, defende que o foco das operadoras deve ser o de captar os R$ 153 bilhões de rendas que o 5G vai gerar. Outro ponto de atenção, afirma, é com as redes indoors, que vão beneficiar indústrias, shoppings, agronegócios e grandes empreendimentos, que são mais complexas. Para ele, o segredo é as operadoras atuarem em conjunto.
Fonte: Telesíntese