- ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO EM 25 OUTUBRO 2017
A FENATTEL, juntamente com a UNI Americas, denunciam um caso impactante de atentados contra a liberdade sindical dos dirigentes da Claro na Colombia, em especial Yuli Higuera. Reunidos em São Paulo nesta terça, 24, uma carta oficial foi entregue pela FENATTEL solicitando ao presidente da Claro no Brasil apoio e proteção a Yuli.
A sindicalista Yuli não tem liberação sindical pela empresa. Sua luta em favor dos trabalhadores tem sido feita em dias e horários de folga. Infelizmente, na semana passada, Yuli Higuera recebeu uma carta com ameaças a ela e sua família, exigindo que abandone o sindicato. Em solidariedade à companheira, aderimos à campanha: Somos todos Yuli Higuera!
Mesmo em meio às dificuldades de atuação, Yuli já conseguiu bons resultados, como afiliar trabalhadores da Claro e empresas ligadas a essa operadora. Segundo um informe de especialistas colombianos em direito do trabalho, a Colombia tem a taxa mais baixa de filiação sindical da América Latina. A ação de Yuli e de outros sindicalistas têm sido de grande importância.
Conforme carta da UNI encaminhada à Ministra do Trabalho da Colombia, a Claro colombiana tem dificultado o funcionamento da organização sindical, negando permissões de atuação aos dirigentes. Consequentemente, esses dirigentes são obrigados a exercer sua função sindical apenas em dias de folga.
Na Colombia, sindicalistas estão sendo assassinados por grupos de extrema-direita. Na última quinta, 19, uma professora e líder sindical (Liliana Astrid Ramírez) foi assassinada e o misterioso caso segue em investigação.
Ainda assim, como é possível acompanhar nos noticiários, atualmente o país caminha para uma nova etapa de acordos de paz. A perseguição aos que se esforçam diariamente pelas melhoras das condições de trabalho precisa acabar! Somos todos a favor da liberdade de atuação sindical!
Fonte: Fenattel