Números ainda não são bons; força de trabalho caiu em 3 milhões de pessoas
O número de pessoas desempregadas no Brasil caiu no mês de junho. De acordo com o Índice de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o percentual mensal que era de 15,1% em março, caiu para 13,7%. Isso mostra que o mercado de trabalho está reagindo a pior fase da pandemia. Mas os números ainda não são bons. Em fevereiro de 2020 a força de trabalho era de 106 milhões. Agora, está em 103 milhões de pessoas em junho de 2021. Redução de 3 milhões de trabalhadores. A taxa do IPEA, mede a rotatividade de pessoas empregadas ou em busca de uma vaga no mercado de trabalho. O setor de serviços continua sendo o que mais emprega e desemprega no país.
Apesar da pequena melhora, o desemprego no Brasil ainda atinge grande parte da população. O quadro, segundo o IPEA, é ainda mais desafiador quando falamos da subocupação, a desocupação e a informalidade. A pesquisa apontou ainda que, mesmo em moderada recuperação, o número de pessoas desempregadas em seguir para a informalidade é alto. Os pesquisadores notaram também que existe um movimento de recomposição da força de trabalho. E que essa tendência deve continuar nos próximos meses, ainda que em baixa intensidade.
No segundo trimestre de 2020, o número de trabalhadores desempregados estava em 60%. Só que o patamar subiu para 73,3% no segundo trimestre de 2021. Agora, os desempregados que conseguiram um emprego no mesmo período recuou de 26,1% para 17,8%. De acordo com a pesquisa, setores que empregam relativamente mais mão de obra informal, são os que mais oferecem vagas de trabalho. Entre eles, a construção, com alta anual de ocupação 19,6%. A agricultura quase 12% e os serviços domésticos 9%.
Fonte: Jovem Pan