O PLDO enviado pelo governo ao Congresso prevê novos reajustes para os próximos três anos
No mês passado, o Governo Federal enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que define os gastos e orçamento do governo para o ano que vem.
Dentre os valores previstos no PLDO, está também o novo valor do salário mínimo para os próximos três anos, calculado com base nos avanços da inflação medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Vale lembrar que o salário mínimo serve de base para correção dos benefícios do INSS, seja para quem ganha um salário, como para quem ganha acima, onde o reajuste é calculado com base no INPC.
Também é importante lembrar que essa correção serve para todos os benefícios pagos pelo INSS, desde aposentadorias, pensões e auxílio, até mesmo para benefícios assistenciais como o BPC.
Novo valor das aposentadorias
A estimativa do governo frente aos dados enviados ao PLDO determinam os seguintes reajustes no salário-mínimo para os próximos três anos:
- Salário-mínimo de 2023: R$ 1.294 (alta de 6,7%);
- Salário-mínimo de 2024: R$ 1.337 (alta de 2,8%);
- Salário-mínimo de 2025: R$ 1.378 (alta de 2,9%).
Logo, no caso dos segurados que ganham um salário mínimo em 2022 (R$ 1.212), vão receber R$ 1.294 em 2023, R$ 1.337 em 2024 e R$ 1.378 em 2025.
Assim, os segurados que recebem um salário mínimo terão o seguinte aumento para os próximos anos:
- 2023: Aumento de R$ 83
- 2024: Aumento de R$ 43
- 2025: Aumento de R$ 41
Já os segurados que ganham acima de um salário precisam calcular o valor do bruto do benefício frente ao índice de elevação.
Assim, o segurado deve pegar o valor bruto do salário e acrescentar uma alta de 6,7% para identificar o valor a receber em 2023.
Pegar o valor de 2023 e acrescentar uma alta de 2,8% para identificar o valor a receber em 2024 e pegar o valor de 2024 e acrescentar uma alta de 2,9% para identificar o valor a receber em 2025.
Nota! Mesmo constando no PLDO o valor do salário mínimo dos próximos anos poderá ser reajustado, conforme o avanço da inflação no país até dezembro.
Fonte: Jornal Contábil