O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acaba de aprovar a venda dos ativos de torres da Oi para a Highline do Brasil.
Segundo o órgão, a transação não gera prejuízos para o ambiente concorrencial e, por isso, não impôs nenhuma restrição ao negócio.
A transação inclui a venda das 637 torres e rooftops da Oi, além de cabos e antenas implantados para oferecer conectividade móvel em ambientes internos de prédios com grande circulação de pessoas, como shoppings centers, por exemplo.
O contrato entre a Oi e a Highline foi celebrado em 23 de dezembro de 2020.
A venda foi decidida em leilão em novembro do ano passado, pela cifra de R$ 1,067 bilhão.
O negócio faz parte do novo plano de reestruturação da Oi, que visa segregar e vender ativos para quitar a dívida bilionária da operadora.
De acordo com fontes, além das torres, a Highline também tem interesse em fazer uma proposta pela InfraCo, unidade da Oi voltada para a infraestrutura de fibra óptica.
Controlada pelo fundo de investimentos norte-americano Digital Colony, a Highline já é uma das maiores empresas independentes de torres do Brasil.
Diferentemente do que foi publicado, o contrato entre a Oi e a Highline foi assinado em 23 de dezembro de 2020, e não em 23 de dezembro de 2021, como constava na primeira versão do texto. A matéria foi atualizada.
Fonte: Minha Operadora