Somente cinco estados brasileiros ainda não aderiram ao Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi), sendo eles: Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão e Pará. Todo o restante do território nacional já utiliza a ferramenta virtual que permite às polícias estaduais fazerem o registro de aparelhos roubados diretamente na base de dados, cuja consulta é nacional.
Com o sistema, os usuários que tiveram aparelhos roubados, furtados ou extraviados podem pedir o registro de bloqueio diretamente nas polícias estaduais, sem precisar recorrer às operadoras para tal. O Cemi também é útil para comerciantes, distribuidoras e fabricantes de dispositivos móveis que tiveram cargas roubadas, para que bloqueiem o lote rapidamente, impedindo que os ladrões consigam revender os aparelhos.
Segundo a ABRTelecom, responsável pela operação da plataforma, em agosto, o Cemi registrou cerca de 46,5 milhões de aparelhos bloqueados, com um crescimento de 4,85%, enquanto o mês de novembro fechou com cerca de 48,9 milhões de registros. Também segundo a entidade, 147,6 mil aparelhos já foram bloqueados pelo Cemi a partir de solicitação de órgãos de segurança, enquanto outros 8,9 milhões de celulares foram bloqueados pelos usuários por meio das operadoras. O Cemi é integrado à base de dados da GSM Association, o cadastro geral que reúne dados de aparelhos bloqueados tanto no Brasil, quanto no exterior.
Esse bloqueio é feito a partir do IMEI, uma sequência de números que identifica o celular internacionalmente. É o equivalente ao chassi de carros e, quando o consumidor desejar comprar um aparelho usado, especialmente pela internet, é importante consultar seu IMEI previamente para descobrir se aquele celular em questão não está bloqueado, sendo produto de furto, possivelmente.
Fonte: Canaltech