Com o fim do auxílio emergencial, 12,8% dos brasileiros passar a viver abaixo da linha da pobreza, com menos de R$ 246 ao mês, em 2020 eram 4,5% vivendo nessa situação
O Brasil tem atualmente mais pessoas vivendo em pobreza extrema do que no início da década passada, em 2011, como mostra uma reportagem da Folha de S.Paulo publicada neste domingo.
De acordo com o levantamento da FGV Social, com dados da Pnad Contínua (Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios), 12,8% dos brasileiro passaram a viver com menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia).
No começo da década passada, em 2011, eram 12,4% da população vivendo em extrema pobreza . Em 2019, 11% viviam nesta realidade. O número de pessoas extremamente pobres no Brasil é maior do que a população da Austrália.
O auxílio emergencial criou um efeito artificial de queda na taxa de pobreza extrema, que fez com que o índice disparasse no início de 2021 com o fim do programa. Em agosto de 2020, 4,5% dos brasileiros viviam abaixo do nível de pobreza. Mais de 55 milhões de pessoas foram beneficiadas com os recursos do governo federal.
Fonte: Brasil Econômico