Grupo inglês BT em parceria com a Stratopheric Platform, farão teste com aeronaves não tripuladas de elevada altitude (HAPS).
Já imaginou ter acesso à internet 4G e 5G por meio de uma antena que esteja voando na estratosfera? Pelo menos é a proposta do grupo inglês BT em parceria com a Stratopheric Platform. As empresas anunciaram nesta segunda-feira (30) que vão testar uma cobertura usando aeronaves não tripuladas de elevada altitude (HAPS, na sigla em inglês) para fornecer conectividade a áreas remotas do Reino Unido.
No artefato serão acopladas antenas que adiaram o sinal de telefonia móvel, sendo que outra antena, dessa vez, fixada no alto de um prédio, fará testes simulando uma plataforma de alta altitude, de modo a avaliar a interação de rede com a arquitetura 5G da BT em OpenRAN. Este teste incluirá o suporte a vários grupos de usuários e diferentes casos de uso em potencial, simultaneamente na mesma rede.
Tim Whitley, diretor administrativo de pesquisa e estratégia de rede do BT Group, explica que “Este projeto tem o potencial de aprimorar ainda mais nossa cobertura 4G e 5G, que é a maior e mais confiável do Reino Unido, para conectar áreas rurais não atendidas e permitir novos casos de uso interessantes para usuários privados”.
“Esta parceria se aprofundará na primeira demonstração mundial de 5G da SPL da estratosfera alcançada em 2022”, afirma RICHARD DEAKIN, CEO DA SPL.
Se o experimento der certo, a tecnologia poderá ser usada para fornecer conexões nos setores de infraestrutura de comunicações que operam em áreas remotas, como transporte, segurança marítima e busca e salvamento. Além da esperada conectividade mais rápida e contínua aos consumidores que residem fora de grandes centros no Reino Unido.
A antena e a aeronave podem fornecer conectividade 4G e 5G diretamente aos dispositivos, com velocidade de navegação em rede móvel a 150 Mbps em uma área de 140 km a 15 mil quilômetros quadrados. Para tanto, utiliza até 500 feixes direcionáveis.
Além disso, ainda é esperado que a tecnologia proporcione uma economia significativa de custos, uma vez que a HAPS é alimentada por hidrogênio, e dispensa uso de infraestrutura terrestre nas áreas remotas.
Fonte: Minha Operadora