TCU defende necessidade de regular mercado secundário de espectro

Paulo Sisnando, diretor de infraestrutura do tribunal, disse que a sociedade deve acompanhar de perto a regulação da Anatel em relação ao espectro de frequência, para preservar a competição no mercado.

O diretor de Infraestrutura do Tribunal de Contas da União (TCU), Paulo Sisnando de Araújo, defendeu a necessidade de regulamentação do mercado secundário de espectro pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) após a realização do leilão do 5G, marcado para 4 de novembro.  A declaração foi dada, nesta quinta-feira (7), durante audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), do Senado Federal, sobre o processo de licitação do 5G.

Durante audiência, Araújo ressaltou que é preciso ficar vigilante para evitar concentração no mercado de telecomunicações.  “É importante que o TCU e a sociedade acompanhem de perto a regulamentação da Anatel em relação ao espectro de frequência, ao mercado secundário e à ampla utilização das frequências, não só pelas empresas vencedoras, mas por todas as empresas para evitar uma concentração de mercado. Além disso, é fundamental que tenha competição, porque ela induz a qualidade, a melhoria dos serviços e o preço”.

O técnico do Tribunal defendeu ainda a necessidade de serem analisados novos modelos de licitação para permitir a maior participação dos provedores regionais.  Sisnando lembrou que o conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, pensou em fazer uma renovação desse modelo, mas o Conselho da Anatel manteve o certame em um modelo  tradicional, mas colocou na agenda a possibilidade da proposta ser discutida posteriormente.

Fonte: Telesíntese