Operadoras competitivas têm 44% de participação no mercado de banda larga fixa.
De acordo com levantamento realizado pela consultoria Teleco e divulgado pela Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), os pequenos provedores (PPPs) registraram uma receita líquida de R$ 10,8 bilhões no primeiro semestre de 2021. A receita bruta foi de R$ 23,5 bilhões, o que representa 0,3% do PIB.
A consultoria prevê que até o final do ano a receita líquida das empresas competitivas supere os R$ 20 bilhões. Atualmente, existem no Brasil cerca de 10 mil operadoras de pequeno porte. Segundo Luiz Henrique Barbosa, presidente executivo da TelComp, o crescimento dos pequenos provedores gera como benefício um mercado mais competitivo.
“Com a saída da Oi do segmento de telefonia móvel no Brasil e a consequente migração de seus usuários para as grandes teles, surgem como a única aposta factível para resgate do nível de competição em telefonia móvel”, afirmou Barbosa.
O levantamento também apontou um crescimento no market share dos pequenos provedores, passando de 40,4% em novembro de 2020, para os atuais 44% de participação no setor de banda larga fixa. Como comparação, a Claro responde por 25,5% do mercado, a Vivo por 16,6% e a Oi por 13,5%.
Enquanto as competitivas registraram adições líquidas de 12,7 milhões de acessos entre 2017 e maio de 2021, as três grandes operadoras apresentaram redução de 1,1 milhão de contratos no mesmo período.
Além disso, o estudo apontou que 73,2% dos acessos dos pequenos provedores são feitos com velocidades superiores a 34 Mbps. Essas empresas atendem 92,3% dos municípios brasileiros com backhaul de fibra óptica.
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil registrou em junho o total de 37,1 milhões de acessos de banda larga. O número representa uma densidade de 52,6 acessos para cada 100 domicílios.
Fonte: Minha Operadora