E a empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 3,5 bilhões, queda de 44,2%, frente ao prejuízo de R$ 6,28 bilhões de mesmo período do ano passado. E a desaceleração econômica devido à nova onda do Covid-19 impactou bastante a empresa, que também registrou queda de 6,2% nas receitas líquidas
A Oi divulgou ontem à noite, o resultado operacional do primeiro trimestre de 2021. E a empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 3,5 bilhões, queda de 44,2%, frente ao prejuízo de R$ 6,28 bilhões de mesmo período do ano passado. No 1T21, a receita líquida consolidada atingiu R$ 4.453 milhões, queda de 6,8% em relação ao 4T20 e de 6,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. As receitas líquidas da operadora também tiveram queda, de 6,9% em comparação ano a ano e somaram R$ 4,395 bilhões.
Segundo a empresa, as “medidas restritivas, em função da piora do cenário da COVID-19, tiveram impacto nas operações do 1T21 interrompendo a sequência dos últimos dois trimestres em que a Companhia apresentou crescimento sequencial de receita. Esse recuo foi observado de maneira mais expressiva no segmento de B2B, principalmente como reflexo da segunda onda da pandemia que
tem impactado fortemente a economia e as empresas em geral. Já o Residencial ficou em linha nos comparativos
sequencial e anual, ancorado pelo forte ritmo de crescimento da Fibra, que reflete o foco de atuação da Nova Oi
neste segmento, em substituição aos serviços legados de cobre. ”
Fibra
A operadora manteve a expansão da rede e acessos de FTTH, encerrando o trimestre com 10,5 milhões de casas passadas com fibra (Homes Passed – HP), e adicionando 1,4 milhão de HP à sua base, nos últimos três meses, apresentando uma média mensal superior a 482 mil HP no 1T21.
Em seu comunicado, a Oi destaca o “aumento significativo no take-up rate”. No 1T21 as adições líquidas de FTTH foram de 367 mil clientes (sendo 343 mil no segmento residencial), uma média mensal de 122 mil novos clientes por mês. A Companhia finalizou o 1T21 com cerca de 2,5 milhões de casas conectadas (Homes Connected – HC) à fibra (sendo 2,3 milhões no segmento residencial), alcançando uma taxa de ocupação de 23,5%. “Este patamar é superior ao esperado no plano estratégico de 2019 para o final de 2021.”, ressaltou. O Arpu de fibra foi de R$ 87 no 1T21, incremento de 2,4% sobre o 4T20, quando foi de R$ 85.
Legado
A Oi encerrou o 1T21 com 3.870 mil clientes de voz fixa por cobre no segmento residencial, redução de 34,3% em comparação ao 1T20 e de 12,5% comparada ao 4T20. Na banda larga de cobre, a registrou 1, 869 milhão UGRs no segmento, uma queda de 41,1% comparado ao 1T20 e redução de 12,6% em relação ao 4T20.
Telefonia Móvel
A receita líquida com telefonia móvel totalizou R$ 1, 540 bilhão no 1T21, uma redução de 6,3% em relação ao 1T20. Na comparação trimestral, a receita do segmento apresentou queda de 7,8%. “Essa queda ocorreu principalmente no pré-pago, fortemente impactado pelas medidas governamentais para conter a segunda onda da COVID-19, pelo fim da ajuda financeira governamental, além de impactos sazonais que afetaram a dinâmica deste segmento.”
Já no pós-pago a Companhia liderou o market share de novas adições no trimestre, com 35% de participação, aumentando sua base de clientes para 11,918 milhões, crescimento anual de 21,8%. A receita do pós apresentou ligeira queda de 1,1% na comparação anual e de 2,0% em relação ao 4T20.
Fonte: Telesíntese