Presidente afirmou que critério econômico não pode ser o único na definição dos requisitos para a implantação da 5G no país. Disse também que recriação do Minicom tem intenção de fortalecer as comunicações do governo “como um todo”.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na live que realizou na noite de ontem, 11, que as redes móveis de quinta geração (5G) deverão atender não apenas requisitos econômicas para serem implementadas no país. Bolsonaro afirmou que ele mesmo orientou sua equipe a garantir que essas redes respeitem a soberania, a segurança e estejam inseridas em estratégias de política externa.
“Temos pela frente a questão do 5G, que nós já sabemos, houve uma orientação minha, não foi interferência, eu que oriento, de como proceder nessa questão. E nós, pode ter certeza, faremos o melhor negócio levando em conta vários aspectos, e não apenas o econômico”, disse.
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Bolsonaro falou que considerar apenas o aspecto econômico pode acarretar em problemas em outras frentes. “Às vezes o mais barato não quer dizer que seja o melhor. E nem sempre o mais caro pode ser o melhor também. Vamos atender os requisitos da soberania nacional, da segurança das informações, da segurança de dados, e a nossa política externa também entra nessa questão.
MINICOM
Na apresentação, Bolsonaro tocou também no tema da recriação do Minicom. Questionado por espectadores sobre aumento dos custos, afirmou que toda estrutura e funcionários virão de outras pastas. E que o ministro Fabio Faria deverá optar por receber salário da União ou da Câmara.
“Criamos o ministério, Marco Pontes cedeu uma parte, general Ramos outra parte. Despesa zero. O ministro Farias (sic) pode optar em receber salário como deputado ou como ministro. Secom vai pra lá, EBC vai pra lá. Vamos tentar melhorar as comunicações do governo, mas o grande trabalho desse ministério é as comunicações como um todo no Brasil”, disse.
Fonte: Telesíntese