Após observar furtos recentes de grandes proporções em redes aéreas na área central de São Paulo e em Porto Alegre, a TelComp mostrou preocupação com a proliferação de ações de roubo e vandalismo contra a infraestrutura de telecomunicações, inclusive em redes subterrâneas.
“Nesse momento de grave crise e com severo distanciamento social, as pessoas precisam mais do que nunca contar com serviços de telecomunicações confiáveis, para manterem minimamente suas atividades cotidianas”, afirmou em comunicado a entidade, que representa uma série de operadoras regionais, corporativas e de atacado.
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“Nas últimas semanas, constatamos incidentes de roubos de grandes extensões de redes aéreas na região da Consolação [área próxima da Av. Paulista] em São Paulo e essa semana, algo de grandes proporções em Porto Alegre, o que mostra a proliferação dessas práticas por todo o país“, indicou a TelComp.
A entidade nota que, além das redes aéreas fixadas em postes, roubos de cabos em redes subterrâneas estão se tornando comuns. “Os reparos para restabelecer os serviços geram custos elevados e colocam enorme pressão nas equipes de manutenção para atender as emergências. Os prejuízos econômicos são imensos e drenam recursos que poderiam ser melhor aplicados para expansão e aperfeiçoamento de serviços”.
Apagão
De acordo com a nota, cabos metálicos e de fibra ótica, cordoalhas de aço, caixas de emendas e materiais de suporte estão entre os equipamentos mais visados. “Além do roubo de materiais, a depredação das instalações é frequente, e as ações violentas causam incêndios, quedas de postes e ao final deixam cabos soltos jogados na rua, gerando riscos para pedestres e prejuízos para o tráfego de veículos”.
“As ações de vandalismo resultam em interrupções ou degradação de serviços de telecomunicações, frequentemente afetando empresas, comércio, órgãos públicos, hospitais, além de residências e prédios em geral”, prosseguiu a TelComp. “Um apagão de telecomunicações tem sempre efeitos danosos para as atividades das pessoas e de entidades”.
No momento, as associadas da entidade têm adotado códigos de boas práticas que visam dificultar ações de roubo e vandalismo. O engajamento amplo, incluindo de fornecedores, prestadores de serviços, funcionários e autoridades policiais também é visto como essencial.
Fonte: Telcomp