Se as previsões de Eduardo Navarro, presidente da Telefônica Vivo, se mostrarem acertadas, a telefonia fixa desaparecerá até 2025, quando os contratos de concessão acabarem, de maneira similar de como aconteceu com serviços obsoletos, como o telex e o fax.
“Hoje, temos 44 milhões de linhas fixas, mas porque ainda vendemos telefonia fixa com a banda larga fixa. Se houver a desconexão, certamente a telefonia fixa vai desabar no curto prazo”, declarou o executivo, ressaltando a necessidade de se fazer uma revisão da Lei de Telecom, “porque é preciso investir onde o Brasil precisa: a banda larga”.
A declaração veio após o depoimento de Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que disse que “o Brasil deixa a desejar em infraestrutura de banda larga e precisa trabalhar muito para ter rede capaz de fomentar o acesso à internet em todas as regiões”. Segundo Kassab, dados da Anatel revelam que, hoje, cerca de duas mil cidades ainda não contam com a conexão fixa de alta velocidade, e não há perspectivas de investimentos nessas regiões. O motivo seria a falta de recursos públicos para fomentar essa infraestrutura.
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Além disso, Navarro admitiu que menos de 400 cidades do Brasil têm banda larga com velocidade acima de 10 Mbits, sendo que “o ritmo de investimento está sendo muito lento”. Ele contou que a companhia, no ano passado, fez a estrutura de banda larga fixa em apenas mais duas cidades, pois “estamos apostando mais na banda larga móvel por conta da receita”.
Fonte: Convergência Digital