A operadora de telecomunica\u00e7\u00f5es Oi entrou com seu segundo pedido de recupera\u00e7\u00e3o judicial, um caso in\u00e9dito entre grandes empresas brasileiras. A companhia declarou d\u00edvidas de R$ 43,7 bilh\u00f5es, menos de tr\u00eas meses ap\u00f3s o encerramento da primeira recupera\u00e7\u00e3o judicial.<\/p>\n
Caso o pedido seja aceito, a empresa pode deixar de pagar seus credores por algum tempo, mas precisa apresentar um plano para acertar as contas e continuar operando. A companhia afirma que a recupera\u00e7\u00e3o judicial<\/a> \u00e9 necess\u00e1ria para sua reestrutura\u00e7\u00e3o financeira e busca de sustentabilidade de longo prazo.<\/p>\n A Oi informa que vai continuar realizando suas atividades normalmente, incluindo a busca por novos clientes, manuten\u00e7\u00e3o de suas redes e servi\u00e7os, atendimento aos usu\u00e1rios e melhoria na efici\u00eancia operacional. O objetivo \u00e9 evitar qualquer preju\u00edzo ou interrup\u00e7\u00e3o nos seus servi\u00e7os. Se o pedido n\u00e3o for atendido pela Justi\u00e7a, a empresa pode decretar fal\u00eancia.<\/p>\n A primeira recupera\u00e7\u00e3o judicial da Oi foi realizada em 2016, ap\u00f3s a empresa acumular uma d\u00edvida de R$ 65 bilh\u00f5es devido a um processo mal-sucedido de expans\u00e3o e aquisi\u00e7\u00f5es. Durante a reestrutura\u00e7\u00e3o, a empresa reduziu sua d\u00edvida para R$ 14 bilh\u00f5es e reorganizou todo seu neg\u00f3cio.<\/span><\/p>\nComo foi a primeira recupera\u00e7\u00e3o judicial da Oi<\/h2>\n